"Peço um minuto de silêncio para os vitimados noruegueses", disse na abertura do encerramento que acontece no estádio do Engenhão, zona norte da capital fluminense. A Noruega participou da quinta edição dos Jogos Mundiais Militares com uma delegação composta por 55 atletas que disputaram nove modalidades esportivas. O país ficou em 12º lugar no quadro geral com 11 medalhas.
Logo no início do evento as delegações entraram na arena do Engenhão fazendo muita festa e cumprimentando a torcida que compareceu, apesar do grande número de assentos vazios. Os atletas fizeram uma festa bonita em agradecimento ao público. Países de população tipicamente mais retraída, como Coréia do Sul, Suíça, Holanda e Polônia se esbaldaram na arena do estádio.
A delegação feminina da Holanda, sentou no gramado e remou com o público, que foi ao delírio. Já a delegação da Polônia entrou com uma faixa de agradecimento à hospitalidade do povo brasileiro com os dizeres: "Agradecemos ao povo brasileiro pela amizade, vocês estarão sempre em nossos corações".
Para o funcionário público aposentado, Francisco Santos, a cerimônia foi muito bonita, a única coisa ruim foi o pouco público e a demora na apresentação dos próximos Jogos Militares. "Achei a cerimônia muito bonita, mas a falta de informação sobre a entrada gratuita, foi horrível. Ninguém sabia informar nada. Uma voluntária muito atenciosa é que me levou à bilheteria para retirar os ingressos".
Já para o casal Roberto Soares e Aline Batista, ambos sargentos da marinha brasileira, acharam a festa linda, e apoiam a iniciativa das Forças Armadas de incorporarem atletas civis à corporação. "Infelizmente o esporte no Brasil não tem tanto apoio, então acho essa iniciativa uma forma de ajudar os atletas. E é uma troca mútua, daqueles que já estão na Força e dos atletas, cada um entra com o seu melhor. E claro é uma forma de beneficiar o esporte brasileiro, dando suporte para eles treinarem e se manterem na carreira, já que o patrocínio no país é escasso", afirmou Aline.
A família do bombeiro militar Júlio César Almeida compareceu em peso para assistir a cerimônia e lamentou o fato de não conseguir assistir nenhuma competição por estar trabalhando. "Embora eu seja militar, eu soube do evento através da mídia. Conseguimos o ingresso aqui mesmo na bilheteria. Adoramos a cerimônia, principalmente a entrada da banda dos bombeiros, mas infelizmente não conseguimos assistir nenhum jogo".
Para encerrar a cerimônia Jorge Benjor entrou em cena cantando seus sucessos cuja letra aborda a temática do cotidiano carioca como País Tropical e Engenho de Dentro
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